quarta-feira, julho 30, 2003

Estive pensando:

Tudo acontece com Clarah ( A Averbuck). Ela vicia em bolinhas, engorda e emagrece no mesmo ano. Vai pra Londres, com uma mão na frente e outra atrás. Volta, e fica por aí. Ela sai do Rio, vai morar em São Paulo, é despejada, fica sem grana, continua sem grana, arranja um namorado de quinze anos. Publica sua vida atribulada na internet. Escreve um livro, escreve outro (que deveria constar somente de uma capa e contra-capa e uma página no meio com o endereço do blog, seria mais simples e menos custoso). Fazem uma peça baseada no livro e ainda vai virar filme. Fica conhecida na internet, e fora dela. Engravida, casa, teve um filho outro dia mesmo. Não faltou nada? Uma árvore? Acho que ainda não plantou uma árvore, mas já deve ter plantado bananeira só pra constar.

terça-feira, julho 29, 2003

Ganhamos doações de mama e papa. Nos concederam uma estante pra colocar nossos trecos, tipo som, tv (que no momento só tem uma que fica no quarto), e evidentemente em algum momento vai virar puleiro de gatos. E uma cômoda cheia de gavetas muito útil para o nosso pseudo-escritório que ainda está em fase de estudo. Além do sofá (que já virou puleiro dos gatos), que precisa urgentemente de um novo forro. Aos poucos. Vai fazer um ano em novembro que eu me mudei pra cá, e as mudanças acontecem aos pouquinhos, todo dia. Quando o André entrar de férias ele não vai escapar de várias coisas. Prepare-se honey para pintarmos o apartamento todo, os móveis, pendurar a cortina no quarto. Mas vale a pena, a gente precisa viver civilizadamente.

segunda-feira, julho 28, 2003

O casamamento foi divertido. Chegando lá descobrimos que o dj era o Janot. Imagina como eu fiquei empolgada! Além de reencontrar gente das antigas, não tive que ouvir os clássicos " o que anda fazendo" , e tomei muito champanhe. A certa altura tirei os sapatos e dancei num cantinho com mil bolhinhas fazendo a festa nos meus neurônios. Gostei da festa, não chegava nem perto do cafona clássico dessas festas de casamento em mansões alugadas em São Conrado. O lugar é lindo, tinha até lounge no jardim, com velas, e tochas perto de um laguinho.
Bem que mamãe dizia, que daqui a pouco todo mundo que eu conheço vai começar a mandar convites de casamento, e vai ser um atrás do outro. Mamãe é profeta e sabe das coisas.

sábado, julho 26, 2003

Resolvi os livros.
São eles: " Pergunte ao pó", John Fante; " O Rei de Havana" Pedro Juan Gutiérrez; " Reparação" , Ian McEwan; e um pocket do Bukowski, " Numa Fria". E lá se vai parte da minha grana desse trabalho. Pelo menos acredito ter feito um bom investimento.

Hoje tenho um casamento pra ir. Pessoas que nunca mais vi, que estudaram comigo no colégio vão estar todas reunidas. Vai ser no mínimo divertido. E vou ter que ouvir muitas vezes " e aí, o que ce tá fazendo?". Melhor gravar uma resposta e dar "play" toda vez que perguntarem.
É isso. Sono acumulado, essas semanas tão atribuladas. Não tenho dormido antes das 4 da manhã. Não saudável.
Domingo é pra bom pra isso.

sexta-feira, julho 25, 2003

In Portuguese:
Sem fotos no blog por enquanto. O sapo saiu do ar. A vontade que eu estou de ir pra Buzios, ou viajar pra qualquer canto, está começando a virar vontade concretizada. Esperando as férias do André, e ansiosa pra pegar uma muda de roupa e partir pra qualquer lugar. Acho que vou cancelar esse curso, já que eu não apareço, e já que não está me acrescentando nada. Me sinto uma idosa perto daquelas garotas de 20 e poucos, que nunca trabalharam com produção na vida, e ficam fazendo perguntas tolinhas, que eu não tenho a menor paciência de ouvir. Eu sei que sou chata. Mas vou continuar sendo, independente do ambiente. Ontem dando um pulo no Baixo Gávea pro aniversário de uma mulher que trabalha na livraria (atual), vi como eu estou envelhecendo e continuo frequentando os mesmos lugares. Só tinha adolescentes e uns atores/artistas bêbados por lá. Em pé. E eu já fiz isso. Já segurei dignamente minha latinha de cerveja e fiquei em pé na rua, e quando me cansasse, oras! era só me sentar no meio-fio! Meio-fio é dose. Mas enfim, acho que nem com mais de 50 vou parar de tomar uns chopps e comer uns pastel. Vou continuar frequentando boteco, mas de preferência sentada numa mesa com os outros velhotes amigos em volta.


In English:
Without photos in blog for the time being. The frog left air. The will that I am to go pra Buzios, or to travel pra any I sing, is starting to turn materialize will. Waiting the vacations of Andres, and anxious pra to catch a clothes change and to break pra any place. I find that I go to cancel this course, since I do not appear, and since he is not adding me nothing. I feel an aged one close to those girls of 20 and few, that had never worked with production in the life, and are making questions tolinhas, that I do not have the lesser patience to hear. I know that I am boat. But I go to continue being, independent of the environment. Yesterday giving to a pull in the Low anniversary Topsail pro of a woman who works in the bookstore (current), vi as I am aging and continue frequentando the same places. It only had adolescents and drunk atores/artistas for there. In foot. E I already made this. Already I held mine worthy latinha of beer and was in foot in the street, and when it tired me, you pray! it was alone to seat me in the curb! Curb is dose. But at last, I find that nor with more than 50 I go to stop to take ones chopps and to eat a crayon. I go to continue frequentando boteco, but of preference seated in a table with the other old fools friends in return.


Quer seu texto traduzido? Vá em dictionary.com, e coragem! É quase um tradutor das organizações tabajara (agora com muito mais eco).


quarta-feira, julho 23, 2003

Acordei sem vontade das coisas. Que isso passe ao longo do dia, porque o que eu mais preciso agora é ânimo. Preciso fazer, resolver, lembrar de um monte de coisas.
Quando tudo o que eu queria agora era colo e cafuné.

terça-feira, julho 22, 2003

Sem fotos no blog por enquanto. O sapo saiu do ar.

A vontade que eu estou de ir pra Buzios, ou viajar pra qualquer canto, está começando a virar vontade concretizada. Esperando as férias do André, e ansiosa pra pegar uma muda de roupa e partir pra qualquer lugar.
Acho que vou cancelar esse curso, já que eu não apareço, e já que não está me acrescentando nada. Me sinto uma idosa perto daquelas garotas de 20 e poucos, que nunca trabalharam com produção na vida, e ficam fazendo perguntas tolinhas, que eu não tenho a menor paciência de ouvir. Eu sei que sou chata. Mas vou continuar sendo, independente do ambiente.
Ontem dando um pulo no Baixo Gávea pro aniversário de uma mulher que trabalha na livraria (atual), vi como eu estou envelhecendo e continuo frequentando os mesmos lugares. Só tinha adolescentes e uns atores/artistas bêbados por lá. Em pé. E eu já fiz isso. Já segurei dignamente minha latinha de cerveja e fiquei em pé na rua, e quando me cansasse, oras! era só me sentar no meio-fio! Meio-fio é dose.
Mas enfim, acho que nem com mais de 50 vou parar de tomar uns chopps e comer uns pastel. Vou continuar frequentando boteco, mas de preferência sentada numa mesa com os outros velhotes amigos em volta.

segunda-feira, julho 21, 2003

Sem conflito não existe entendimento, cumplicidade, troca. A raiva pode ser um grande catalisador de sentimentos guardados bem no fundo, e que você achava já ter superado. Mas não, aí vem o momento mais esperado, que é o de fazer as pazes. E fazer as pazes é de-li-ci-o-so.

obrigada

sexta-feira, julho 18, 2003

Cansada. Parece que fui atropelada. Eu não me acostumo mesmo aos horários todos. Mas enfim, I need the money. Fazer o quê?
Agora de volta a uma livraria pipocam aos olhos vários livros que tenho vontade de ler. Só não sei por onde começar. Fiquei com vontade de ler o Dino Buzzati, Ana Cristina César e suas correspondências, quero ter o Millôr, entre outros que a memória instantânea não me permite lembrar. Ah, ainda faltam alguns dias até o fim desse trabalho, e vou achar alguma coisa.
O tecido pra cortina foi comprado. Falta irmos no centro da cidade pra acharmos os acessórios pra colocarmos ela direitinho. Vai ficar bom. Melhor do que esse cobertor pregado na parede. E falta arrumar o outro quarto, pra virar uma espécie de " oficina de criação". Preciso de um lugar com uma mesa (que vai ser a de jantar) pra desenhar, cortar, estampar, fazer as frasqueiras.
Vou emendar um curso no outro. Acabar esse de produção de moda (que está sendo meio inútil, devo confessar) e começar o de molde e costura básico. Três vezes por semana. Ver se eu desencrenco desse negócio de não conseguir fazer modelagem.
Muita coisa pra fazer, e nenhuma energia pra começar. Vou ali tomar um Targifor e já retorno.

quinta-feira, julho 17, 2003

"Quero a vida sempre assim, com você perto de mim..."
Oh! Que novidade, ainda estou online. Essa putaria de internet mais barata de meia-noite às seis da matina é dose. Eu vou acabar de acabar de ferrar com a pouca saúde que me resta. O resto deixo com os Marlboro lights.

A cama chama.
Já estou começando a fazer riminha fácil.
Vou dormir.
Ai.
Perdi meu post gigante da madrugada!
Que tristeza.
Mas caguei pra isso, agora eu tenho internet! Posso escrever tudo de novo sem tirar de dentro! Ah. mas eu não vou não. Preguiça.
Não era nada de importante, vai por mim. Ultimamente me limito a escrever coisas pequenas e nem um pouco densas. Ser profunda enche.
Ser deprimida também.
Eu vou é entrar num site de joguinhos online que é mais útil pra minha cabeça a essa hora.
vai lá, se for capaz:
miniclip ou newgrounds.

quarta-feira, julho 16, 2003

Aos poucos as coisas vão tomando forma. Já resolvi a cortina do nosso quarto (que agora está improvisada com um cobertor e algumas antigas persianas caindo aos pedaços), vai ser um tecido bem bonitinho que será montado com argolas de madeira e uma vara de madeira. Vai ficar legal, levando em conta que nós mesmos vamos monta-la. Falta ganhar uns móveis que mamã não vai querer mais e vai nos doar. Vai ser um tal de pintar, montar,ajeitar coisa aqui em casa... E quem disse que eu tô reclamando?
Gosto de mudanças. Não é a toa que sou escorpiana.

terça-feira, julho 15, 2003

Estou perdendo um pouco minha paciência no curso que me propus a fazer desde final de junho. As mini-peruas-patricinhas-riquinhas e seus comentários maldosos em relação ao Saara (aqui no centro do Rio) e outras merdinhas " are getting on my nerves". Não sei porque esse " mundinho-escroto-fashion" tem que ser tão limitado. Será que eu me enquadro nas "esquisitas", ou eu que sou a normal e o resto todo é que é pirado?
Vai saber.

domingo, julho 13, 2003

casal num domingão
Faz frio no Rio! Pelo menos na Gávea. Ontem saímos pra comer uma pizza aqui por perto, e o termômetro marcava 14 graus. Isso é frio pacas para uma carioca que há tempos não colocava um casaco mais peludinho!
Amanhã começo um trabalho temporário, cobrindo as férias de uma amiga em uma livraria no shopping. Vai valer a pena, são só vinte dias e eu vou a pé pro trabalho! Olha que chique!
Preciso dia desses sair pra dançar, estou sentindo falta. Se alguém souber de alguma festa que não seja lotada, onde exista espaço pra eu me mexer, por favor me avise. Ou então eu me contento apenas com meu som ligado no último volume.
Aguardem atualizações no visual desse blog, e em seu conteúdo.
Agora sou internética novamente.

sábado, julho 12, 2003

HAAAAA. Adivinha o quê? Estou conectada em casa! Consegui reinstalar o modem, depois de um milhão de tentativas. Me sinto um pouco mais cidadã do mundo agora. Agora só falta consertar a máquina de lavar, o cd-rom, arrumar o outro quarto pra virar uma espécie de escritório, e mais umas mil coisas aqui em casa. Problemas que nós conseguiremos resolver aos poucos até onde a grana curta e a paciência nos ajudar.
Mas estou orgulhosa de mim.
:)

terça-feira, julho 08, 2003

O meu avô é uma das pessoas mais sensíveis que conheço. E fomos comemorar o aniversário dele num almoço em um hotel em Copacabana. A foto das mulheres da vida dele com ele está aqui.


minha irmã, minha prima, vovô, eu, e a outra prima.
O RIO DE JANEIRO VISTO DE CIMA (COPACABANA) 28/06 aniversário do meu avôzinho


Fim-de-semana peculiar esse. A irmã de uma amiga minha americana, veio passar uns dias aqui no Rio. E a velha questão de quem quer ciceronear alguém : "o que fazer? "
Nos vimos metidos numa festa em uma cobertura na Gávea, convidados pelo Lucio K, que deu o ar da graça nas picapes (e tinha tempos que eu não ouvia o bom e velho db). Foi bastante divertido, tinha muita, muita gente (que eu e as outras nove pessoas que estavam comigo não conhecíamos), gente na varanda, gente na sala de jantar, perto da piscina. Enfim, um mundaréu de jovens destruíndo o apartamento do tal do Pedro. Valeu a pena, me fez lembrar minha adolescência, em que muitas vezes eu ia bater na porta de alguma festa em que eu mal conhecia o anfitrião (quando conhecia). O Rio de Janeiro tem disso, você planeja uma saída, mas essa acaba não dando muito certo, e logo você pode acabar ou na Guanabara, ou então na sala de alguém desconhecido, com outros semi-conhecidos. Ah, mas tem seu lado bom não é mesmo? Todos saíram satisfeitos.
No Sábado fui parar numa festa junina em uma pracinha no Jardim Botânico, na Rua Peri. Eu nunca mais tinha ido a uma festa junina! E me vi comendo canjica com cravo uma hora da manhã. Eis que surge Marisa Monte e seu novo (sem trocadilhos) marido, e não é que dançam a quadrilha e tudo? Os cariocas realmente não ligam pra nada, era festa junina misturadinha, tinha tudo que é tipo de gente, e tava ótima. Enchemos a pança daquelas comidinhas com cheiro de fogueira e fomos dormir felizes.
Domingo foi dia de revival. Consegui ir ao Empório escutar umas velharias do rock, da época que eu frequentava a Dr. Smith ( confesso que sinto falta daquela época), e se você fechasse os olhos e fingisse que não estava ali no meio do povo nada-a-ver que agora frequenta o lugar, era quase como viajar no tempo.
Hoje vim vistar mami, e fomos almoçar no Celeiro (as três Marias: eu, mami, irmã), eis que surge Fause Haten e come atrás da gente. Eu penso aqui comigo: deveria ter pedido um emprego...
Mas enfim, uma hora, quando eu estiver ali na Letras & Expressões ( com novo anexo no Leblon, que ficou excelente), alguém ainda vai falar : "ei, aquela ali não é a Maria Claudia? " E provavelmente, se não forem conhecidos meus, vão me deixar em paz , no meu mundinho. Porque cariocas são assim.

terça-feira, julho 01, 2003

Já tenho telefone! Estou devidamente listada no mundo!
Ai que horror. Só falta comprar outro modem, porque o meu tá bichado.
Eu tenho que dizer que andei muito perdida um tempo atrás. Não que eu tenha me achado, que eu acho que isso nem aos 95 anos. Mas eu tenho me sentido confortável em mim. Será a proximidade dos 30? Tudo bem, falta pouco mais que dois anos, mas o tempo não perdoa. Acho que quando a gente faz o que tem vontade, é inevitável que isso aconteça. Não tem outro lugar que eu queira estar no mundo como esse agora. Esse aqui dentro de mim.



Ao teu lado, é claro. Porque "mim" sem você, acho que não funciona mais.
what the fuck?
eu hein. entro aqui e dou de cara com o " new blogger".
oquei.
vou estudar essa coisa e ja volto.