como eu disse:
endereço novo.
http://hiato.blogger.com.br

A vontade de escrever voltou. Mas eu mudei de endereço.
E também não sei quanto vou escrever e nem o que.
Se quiser vai lá.

2004 taí.
Vamos ver o que acontece.

Eu ando cheia de idéias na cabeça, mas nenhuma concretiza. Ando lendo e empilhando livros e aos poucos vai me dando vontade de escrever. Junta tudo isso e me vem a pergunta: mantenho esse blog no ar? Começo outro? Escrevo pra mim e guardo tudo no Word?
Enquanto nada se concretiza, fica no ar a possibilidade de eu estar escrevinhando novamente. Só não sei se vai envolver tantos pormenores da minha vidinha...

Se alguém quiser saber de mim agora, vá em frente:


-fashion box-

Eu preciso de um tempo por aqui. Não sei não, mas escrever já não é tão importante assim.
Até a volta, ou não.

As coisas mais importantes pra mim, em ordem de hoje. Podem mudar amanhã, ou depois:
-Conseguir o emprego dos meus sonhos, ou o mais próximo disso.
-Manter meu namoro com o André ainda por muito, muito tempo. E desse jeito que tá.
-Conseguir dar alguns dos gatos, pra ajudar na minha sanidade mental.
-Emagrecer, parar de fumar, comer coisas saudáveis. Quase utopia, mas já vi pessoas fazerem, e se elas conseguem, eu consigo. Mas não simultâneamentem acredito eu. Tem que ser reação em cadeia.
-Parar de pensar muito, e agir mais. (isso tem melhorado aos poucos)
-Filhos, eu quero, e tô querendo cada dia mais. Mas isso só é possível com algumas das metas anteriores cumpridas.
-Carro. Eu preciso ter um.
-Parar de fazer listas pra tudo, e conseguir lembrar de tudo sem anotar nada.
-Tomar mais ginko biloba.

Os meus sonhos influenciam muito o meu humor ao longo do dia. Tive um pesadelo estranho essa noite, e como acontece com qualquer pessoa, ele é difícil de descrever. Mas tinha uma piscina e eu estava dentro dela, era mais parecida com um tanque gigante, onde algumas pessoas ficavam dançando (?)... São pequenos flashes de imagens bizarras. Parecia um filme do David Lynch.
Hoje eu trabalho, novamente na livraria pertinho aqui de casa. Hoje eu começo tudo de novo. Mas a espera ainda existe, eu quero que alguma coisa aconteça, eu sempre quero isso. Quero respostas, e quero caminhar pra frente.
I wish I could.

(o www.sapo.pt mudou de esquema, agora você tem que ser associado pra poder hospedar fotos por lá. Se alguém souber de algum site onde eu possa hospedar fotos pra publicar aqui, agradeço...)

Era uma vez, uma garota que dançava de meia-noite às seis da manhã.

Eu costumava pular que nem pipoca, agora danço duas ou três músicas e o cansaço me consome. A multidão me obriga a chegar nos lugares às 3 e meia da manhã, pra poder ter algum espaço físico. A grande massa humana em que se transformou a Casa da Matriz me espreme no cantinho, ali em cima do palquinho perto da cabine. Aí eu penso: que merda hein? Música ótima, djs fodões, e frequência blergh. Eu vou é abrir um lugar onde eu consiga deixar pessoas interessantes entrarem , djs tocarem em paz, e que tenha ventilação suficiente pra eu não morrer de câncer de pulmão precocemente. Ou eu tô ficando velha, ou realmente o mundo está perdido. Sou eu que estou errada, ou sair no Rio está cada vez mais difícil? É por isso que eu dou algumas reuniões aqui em casa. Pelo menos eu sei quem vai, e quem vem se diverte.

De um lugar pro outro, e pro outro... É assim que acontece nas noites do Rio de Janeiro. Talvez por falta de opção, talvez por empolgação aditivada (serotonina?) Eu gosto do inusitado. Gosto de terminar a noite achando que valeu a pena não ter planejado nada. É que nem sexo planejado, não tem a mesma graça que o espontâneo.
Ontem foi uma peregrinação. Começamos a noite assistindo à uma montagem da UniRio de " O Balcão" de Jean Genet. A Mariana fez os figurinos e o visual da peça tá lindo. Depois comemos no Garota da Urca, e nos insipiramos com a paisagem (porra como essa cidade é incrível). Fomos parar na Rua Leblon ( que eu não sabia que existia), numa festa numa casa linda e que pertence a alguém que eu não conheço. A Rua Leblon é uma ruazinha mínima com guarita que fica praticamente na Delfim Moreira. É como se fosse um vão entre dois grupos de edifícios, e ali construíram casas charmosas e alguns prédios baixinhos. Depois Dama de Ferro, que está cada vez mais lotada, e tem muito homem por metro quadrado. Me senti acuada, e resolvi ir pra Matriz. Levei a trupe que estava se juntando ao longo da noite, e fomos todos. Terminamos a noite dançando na Matriz ao som de Lúcio K e suas escolhas perfeitas pra um final de noite.
Me diverti. Mas o melhor ficou pra depois e eu não tenho a menor vontade de contar. Coisas guardadas tem mais sabor.
Deu uma empolgação nas pessoas esse final de semana. Deve ser o sol que tá voltando e o fresquinho das brisas, e o Rio de Janeiro tá nos convidando pra sair. Hoje tem mais. A minha empolgação? Ou é síndrome maníaco-depressiva, ou deve ser esse cheiro de tinta esmalte. Deve dar onda essa porra.