gripe.
ciso doendo, querendo sair.
por favor não reparem nas minúsculas, e nas pausas repentinas na escrita. ando assim, igualzinho o corpo desse texto.
com quase 39 de febre, faltei um dia de trabalho na livraria (oops), e tendo que comparecer nesse sábado de frio, chuva e vento na própria. um dia de chuva num sábado no RJ significa gente que não sabe o que fazer e resolve "dar uma passadinha na livraria". porque eu trabalho Na livraria. a tal que todo mundo comenta ( que aliás, é bem legal mesmo...). e aí meu sábado de dor de garganta e ter que cuidar da gripe se resumiu em uns 3 atendimentos por minuto, de gente que não sabia o título, nem o autor, muito menos a editora...e que estava ali fazendo uma horinha, enquanto eu, mera mortal, subia e descia do estoque para procurar o tal do livro.
(e como eu reclamo, hein?)
eu peguei emprestado no trabalho "o retrato de dorian gray", e cada vez mais eu vejo que concordo com a filosofia de oscar wilde. a filosofia de vida dele. ser hedonista não é pecado, nem aqui nem na china. eu quero mais é ser feliz...( mas tem que tomar cuidado pra hedonista não rimar com egoísta). o livro é uma delícia ( eu tive uma indicação do fred bilyk pra ler "o demonio do meio-dia", mas ainda me falta coragem, tenho medo de que ele me influencie negativamente nessa fase esquisita que eu ando).tô afim de chegar em casa logo afagar meu namorado que me aguarda, e ler o livro, estou quase no fim. ( dei um pulinho na casa de mamãe e papai e irmãzinha, depois que eles apareceram de surpresa na livraria hoje- salvaram meu final de expediente).
e que bom esse friozinho.
e como eu ando cansada.
e que saudade de um monte de coisas ( voltar aqui me traz essa sensação).
e que guerra triste essa.

to indo, meio despedaçada, mas eu chego lá.

E ontem me deu nó na garganta, me deu canseira, me deu falta de ar. E hoje acordei atrasada, levei bronca, mudaram meu horário pra mais cedo ainda, e eu continuo sem dinheiro.
Eu preciso de algum tipo de retorno da vida...
Eu tenho tentado ficar mais tranquila, mas anda difícil.
Bom ter um cúmplice nisso tudo, seja pra fazer merda, seja pra consertar a cagada.
Alívio quando olho pro lado e tem alguém lá.

Eu sei, eu sei. Parece que sumi, que tomei doril ou fui abduzida por et´s (até que não seria má idéia), mas estou viva! E muito, muito cansada. Minhas incursões nos cyber-cafés do Rio continuam. Agora me encontro num pertinho do meu trabalho novo (não conto onde é, mas quem me conhece já sabe), e olha só que conveniente, tenho um passe ( um cartão) que vale por uma hora, e posso gastá-lo aos poucos. Portanto, vocês verão muito mais de mim (assim espero) nos dias a seguir.
Tenho trabalhado oito horas por dia ( incluindo finais de semana) e tenho dormido muito pouco. Tenho tentado sair de vez em quando mas a cidade está completamente lotada e é impossível se divertir quando tem gringos tentando dançar DJ PATIFE (the man himself) e pisam constantemente no seu pé, enquanto você luta por espaço e ar. Ou seja, melhor ficar em casa, nos finais de semana em que não trabalho, e de pernas pra cima (sem pensamentos maldosos aqui, ok?)
Assisti " As Horas" ontem e gostei muitíssimo. Vale a pena , a Nicole Kidman superou a Meryl Streep (que confesso, implico bastante), e o filme te suga até o fim ( pelo menos a mim, não sei se pelo cansaço pós-trabalho, e pela minha imensa vontade de assisti-lo).
Chega de parênteses, e vou pôr fim a essa divagação toda.
Tenho saudades dos meus pais, do meu quarto que está lá intacto, e de todas as minhas coisas. Mas continuo não me arrependendo de nada, e ando mais feliz-realista que nunca. Uma hora eu explico isso. É basicamente sobre não complicarmos tanto as coisas. Aprendi a simplificar ( e isso tudo tem a ver com o curso que fiz no final do ano passado) e não temer a tentativa.
As vezes a gente tenta e acaba acertando. Prefiro acreditar que sim.
Milhares de beijos a quem ainda insiste em me ler.
Volto em breve.